Mercado de capitais
O que é Mercado de Capitais?
O mercado de capitais é um sistema
de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de
proporcionar liquidez aos títulos de
emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras
instituições financeiras autorizadas.
No mercado de capitais , os principais títulos negociados são os representativos
do capital de empresas - as ações - ou de empréstimos
tomados, via mercado, por empresas - debêntures
conversíveis em ações, bônus
de subscrição e "commercial papers"
- , que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico.
O mercado de capitais abrange, ainda, as
negociações com direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários,
certificados de depósitos de ações e demais derivativos autorizados à negociação.
Por que e onde Investir ?
Todo investidor
busca a otimização de três aspectos básicos em um investimento: retorno,
prazo e proteção. Ao avaliá-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade,
liquidez e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada
ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está disposto a
correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade.
Investimentos Imobiliários
Envolvem a aquisição de bens imóveis,
como terrenos e habitações. Para a economia como um todo, entretanto, a compra
de um imóvel já existente não constitui investimento, mas apenas transferência
de propriedade. Os objetivos do investidor em imóveis são geralmente distintos
daqueles almejados pelos que procuram aplicar em valores mobiliários, sobretudo
no que se refere ao fator liquidez de um e de outro investimento.
Investimento em Títulos
Abrangem
aplicações em ativos diversos, negociados no mercado financeiro (de
crédito), que apresentam características básicas com referência a:
·
renda - variável ou fixa;
·
prazo - variável ou
fixo;
·
emissão - particular
ou pública.
Renda
A renda é fixa quando se conhece
previamente a forma do rendimento que será conferida ao título. Nesse caso, o
rendimento pode ser pós ou prefixado, como ocorre, por exemplo, com o
certificado de depósito bancário.
A renda variável será definida de
acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituição emissora do
respectivo título.
Prazo
Há títulos
com prazo de emissão variável ou indeterminado, isto é, não têm data definida
para resgate ou vencimento, podendo sua conversão em dinheiro ser feita a
qualquer momento. Já os títulos de prazo
fixo apresentam data estipulada para vencimento ou resgate, quando seu detentor
receberá o valor correspondente à sua aplicação, acrescido da respectiva remuneração.
Emissão
Os títulos
podem ser particulares ou públicos. Particulares, quando lançados por sociedades
anônimas ou instituições financeiras autorizadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente; público,
se emitidos pelo governo federal, estadual ou municipal. De forma geral, estadual
ou municipal. De forma geral, as emissões de entidades públicas têm o objetivo
de propiciar a cobertura de déficits orçamentários, o financiamento de investimentos
públicos e a execução da política monetária.
Por que e como Investir no Mercado de
Capitais ?
À medida que cresce o nível de poupança
individual e a poupança das empresas (lucros) constituem a fonte principal do
financiamento dos investimentos de um país. Tais investimentos são o motor do
crescimento econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com
conseqüente aumento da poupança e do investimento, assim por diante.
Esse é o esquema da circulação de capital,
presente no processo de desenvolvimento econômico. As empresas, à medida que se
expandem, carecem de mais e mais recursos, que podem ser obtidos por meio de:
·
empréstimos;
·
reinvestimentos de lucros;
·
participação de acionistas.
As duas primeiras fontes de recursos são
limitadas. Geralmente, as empresas utilizam-nas para manter sua atividade
operacional.
Mas é pela participação de novos sócios - os acionistas - que uma empresa ganha condição de
obter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à participação no seu
capital.
Com os recursos necessários, as empresas
têm condições de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de
pesquisas melhorando seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e
beneficiando toda a comunidade
O investidor em ações contribui assim
para a produção de bens, dos quais ele também é consumidor. Como acionista, ele
é sócio da empresa e se beneficia da distribuição de dividendos sempre que a
empresa obtiver lucros.
Essa é a mecânica da democratização do capital
de uma empresa e da participação em seus lucros.
Para operar no mercado secundário de ações é necessário
que o investidor se dirija a uma sociedade corretora membro de uma bolsa de
valores, na qual funcionários especializados poderão fornecer os mais diversos
esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os
objetivos definidos pelo aplicador. Se pretender adquirir ações de emissão
nova, ou seja, no mercado primário, o investidor deverá procurar um banco
, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que participem
do lançamento das ações pretendidas.